
Na cúpula extraordinária de Bruxelas, diante das aproximações entre Estados Unidos e Rússia, Olaf Scholz, o chanceler alemão cessante, rejeitou a perspectiva de uma “paz imposta” à Ucrânia: “É muito importante garantirmos que a Ucrânia não tenha que aceitar uma paz imposta, mas que seja uma paz justa e equitativa que garanta a soberania e a independência” do país, declarou.
Questionado sobre o plano do futuro chanceler Friedrich Merz de grandes investimentos para fortalecer a defesa, ele disse que parecia haver um consenso nacional crescente e que a UE precisava mudar suas regras para enfrentar o desafio. Sobre a proposta de Emmanuel Macron para a dissuasão nuclear, ele disse que a Europa não deveria renunciar ao envolvimento dos Estados Unidos.
Os líderes dos vinte e sete países da União Europeia abriram uma cúpula extraordinária em Bruxelas com o objetivo de fortalecer a defesa europeia, em um momento em que Donald Trump está minando a aliança transatlântica e congelando sua ajuda militar à Ucrânia.
Abrindo a cúpula, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a Europa e a Ucrânia estavam em um “momento decisivo”. Ela disse: “A Europa está enfrentando um perigo claro e imediato e deve ser capaz de se proteger, de se defender, assim como devemos dar à Ucrânia os meios para se proteger e trabalhar em prol de uma paz justa e duradoura. »
Crédito: LE MONDE