“No outono é sempre igual”. Seja na música ou no dia a dia, essa frase define a nova estação. Embora a temporada ainda não apresente períodos de frio intenso, ela segue um padrão caracterizado pelo tempo seco e pela piora da poluição atmosférica, o que pode resultar em aumento das doenças respiratórias.
Segundo o médico pneumologista Ricardo Beneti, de Presidente Prudente, a variação de temperatura tende a ser mais intensa, com manhãs mais frias e dias ainda quentes, o que soma-se ao fato de que tendem a ser meses mais secos. “Isso provoca maior instabilidade na via respiratória, especialmente em indivíduos sensíveis, como aqueles alérgicos ou previamente portadores de problemas pulmonares, como asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica [DPOC], facilitando a ocorrência de agudizações de quadros crônicos ou infecções”.
O pneumologista fala que as gripes e resfriados passam a ser mais comuns entre o outono e inverno, assim como as crises de asma brônquica ou agudizações da DPCO.
Crédito – O IMPARCIAL