Você já parou pra pensar no que o cristianismo se tornou nos últimos anos no Brasil? O envolvimento direto de líderes religiosos com política partidária não é novidade. Mas o que estamos vendo agora ultrapassa qualquer limite saudável entre fé e governo. Desde que certas figuras políticas ganharam espaço dentro das igrejas, um espírito de divisão entrou pelos púlpitos.
Crente agora reclama de cesta básica. Mas espera aí. O cuidado com o pobre sempre foi uma missão da igreja.
Agora virou crime ajudar. E o que dizer do crente armado, da fé com fúria? Pessoas que pregam amor, mas celebram o símbolo da violência, fazendo gestos que deveriam causar vergonha. Pregadores no altar ungindo políticos, bandeiras virando parte do culto e quem discorda vira inimigo.
É como se o templo tivesse virado palanque. Silas Malafaia virou um símbolo disso. Influente, sim.
Mas será esse o tipo de influência que representa Jesus? Comparando com a história bíblica, será que hoje ele não é o Caifás moderno? A Bíblia diz que a boca fala do que o coração está cheio. E quando certos líderes abrem a boca, o que sai? Ataques, xingamentos, raiva disfarçada de justiça. Usam versículos para justificar insultos, como no caso de um parlamentar que disse que podia xingar e desejar a morte do presidente porque a Bíblia dava respaldo.
E o povo repete, porque esse espírito se espalha. Ele se repete na história. Mussolini fez isso.
Hitler também. Ambos usaram religião e comunicação em massa para enganar. Espalharam fake news, conquistaram religiosos e deixaram um rastro de dor.
E o pior, a história se repete. Motociatas, símbolos ocultos, o leite branco na mesa. Um gesto que muitos sabem o que significa.
Esse espírito, e eu não vou dar nomes pra não cair no algoritmo, é o contrário de Cristo. Parece de Cristo, mas não é. Fala em nome de Deus, mas se alimenta do ódio.
E isso, meu irmão, é o que a Bíblia chama de espírito contrário. Jesus foi torturado, morto injustamente. Como alguém que defende tortura pode dizer que anda com ele? A resposta é simples.
Não anda. O bolsonarismo e muitos movimentos ao redor do mundo estão carregando esse espírito de engano. um neofascismo disfarçado.
E sim, com apoio de pastores, bispos, líderes de TV, homens que profetizaram vitórias que não vieram. Será que Deus estava nesse negócio? Ou eles estavam sozinhos falando em nome deles sem autorização? A Bíblia ensina a orar pelas autoridades. Paulo disse isso quando o Império Romano matava cristãos.
E hoje, sem perseguição, esses mesmos líderes desrespeitam toda forma de autoridade. Chamam, gritam, xingam. Isso é de Deus.
Então qual é o exemplo de Cristo?